domingo, 24 de julho de 2016

Is this the end?

Nos conhecemos dia 03/08/2013, por acaso, no Vila Dionísio. Hoje assistindo "procurando Dory" uma das personagens falava que as melhores coisas acontecem por acaso, Você se encaixa no acaso, e nas melhores coisas. Mas não sei se eu me encaixo pra você. Porque quando eu quis você só pra mim, quando eu quis que você fosse meu namorado, você não quis. Mesmo eu sabendo o quanto você gosta da minha companhia e de tudo que está incluso nela, você não quis.
Eu falei tudo o que precisava falar pra você. Mas esqueci de te dizer que da última vez que você veio a música que me acalmava, e que eu ouvi dezenas de vezes, foi "Eu sei que vou te amar". E eu sei que vou. Eu sei que amo. Mas só eu amar não basta...
Eu sinto que não acabou. Mas não sei se é porque eu não quero que acabe. Eu quero TANTO você! Mas não quero você a cada dois, três meses. Eu quero constância. Eu quero uma rotina. Eu quero conhecer os seus defeitos.
 Falando em defeitos, neste exato momento eu me sinto uma bosta. Por que você vai me deixar? E se eu encontrar alguém? Tudo bem pra você? Não saber as respostas, ou sabê-las e não aceitá-las, dói. Está doendo. A cabeça. O coração. A parte que tive que arrancar em mim, que tinha você...
Mas eu sei que estarei com você. A cada por do sol bonito que você vir. A cada pipoca que você comer, A cada animação que você assistir. A cada receita de comida gostosa que você encontrar. A cada IPA que você tomar. Eu vou estar em cada uma dessas coisas. Porque eu sei que eu signifiquei algo pra você. Talvez não tanto quanto você significou, e significa, pra mim.
Eu já quis falar várias vezes com você hoje, depois que você foi embora. Não vou. Não posso.
Como é aquela frase? Do "se voltar é porque é seu". Mas eu acho que você não volta.
Já sinto sua falta...

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Síntese de uma relação...

Era uma vez um homem, Moreno, e uma mulher, Céu, que se conheceram através do twitter. Esse "encontro" rendeu a eles uma amizade virtual de uns dois, três anos. Até o dia que Moreno sentiu atração física por Céu, e lá começaram as investidas.
Céu não se sentia a vontade com as investidas de Moreno, tanto que um dia ela o cortou e eles ficaram muito tempo sem se falar, de repente voltaram a conversar. Ela não se sentia muito a vontade de contar suas vivências para ele, devido à imagem que ele tinha dela. E, curiosamente, ele tinha o mesmo incômodo sobre ela. Mesmo com tudo isso, continuaram a amizade.
Saíram do mundo virtual para o mundo real, se conheceram. Moreno era mais bonito pessoalmente. Um homem inteligente, com uma voz de locutor de rádio e apesar de seu nome ser "Moreno", sua pele era negra, seu sorriso? Lindo! Com o tempo e a proximidade Céu não conseguiu resistir. Veio o beijo, veio o sexo. Mas foi tão estranho! Não tinha intimidade. E mais uma vez se afastaram.
Assim era a relação de Céu e Moreno, um ioiô, uma gangorra, um pêndulo... E eles voltaram a ter contato e perderam contato muitas vezes. Quando estavam afastados, Céu sempre se lembrava de Moreno, Moreno sempre se lembrava de Céu. E assim passavam-se dias, semanas, meses...
Até que um dia se reaproximaram. Realmente ficaram muito próximos. E houve beijos de novo e houve sexo de novo, mas dessa vez estava diferente. Tinha cumplicidade. Tinha intimidade. E Céu dormiu nos braços de Moreno pela primeira vez.
Céu tinha muito medo de se apaixonar por Moreno, por conhece-lo e saber que ele tinha muita dificuldade de entrar em contato com os sentimentos dele. Moreno também dizia ter medo, apesar de dizer isso, ele não a evitava. Céu se apaixonou...
Com encontros quase diários e uma química de dar inveja, acabaram conversando e entrando num consenso de que haveria um compromisso, que Moreno não queria dar o  nome de namoro, mas era um namoro.
Moreno sentia que Céu queria uma segurança que ele não podia dar, mas Céu, mesmo insegura, não conseguia de desvincular desse relacionamento.
Chegaram as festas de final de ano! Céu foi para a casa dos pais, Moreno continuou na cidade onde moravam. Passaram o natal separados, porém Céu queria passar o réveillon junto com o homem que não saia da cabeça dela. Moreno também disse que gostaria muito da companhia de Céu, mas tinha um empecilho: Moreno já havia sido convidado para passar o réveillon com uma amiga que ele considerava muito. Céu incomodada pediu que ele conversasse com a amiga para saber se seria bem vinda. Moreno conversou e disse que a resposta foi "Vou ver". Vou ver? Então melhor não ir. Céu conhecendo Moreno sabia que ele não desfaria o compromisso.
Próximo ao réveillon, nuvens negras pairavam sobre Céu, nuvens tão pesadas que acabaram trazendo muita, muita chuva. Céu estava triste e Moreno não fez nada para mudar a situação. Passaram separados.
Céu estava tão magoada que não conseguia desejar tudo o que queria para Moreno para o ano que se iniciava. Para se soltar, bebeu e conseguiu escrever para Moreno. Nos votos ela disse do seu descontentamento, incompreendido por Moreno. Quando Céu se explicou, Moreno decidiu contar a verdade e disse que mentiu para Céu, ele nem chegou a falar com sua amiga, ele nem se mexeu, pois apesar de Céu ter esclarecido o quanto fazia sentido para ela passar com seu Moreno o réveillon, ele não a ouviu e achou que ela deveria passar com sua família e assim ele o fez.
Discutiram, discutiram muito! Falaram coisas que não deveriam ser ditas. Céu e Moreno decidiram romper.
Apesar de todos os desencontros, Céu sente falta de Moreno. Sempre se lembra dele quando lê alguma coisa, pois conversavam muito. Mas Moreno é frio e rancoroso, Céu não tem esperanças de que o pêndulo volte...
Não há mais pêndulo. Agora é pedra...